segunda-feira, 30 de março de 2009

A Dinâmica da Estupidez

por Robert Anton Wilson

Espantalho quer um cérebro. A perspectiva evolucionária sugere que as seguintes proposições possam ser verdadeiras, ou possam servir de princípios de trabalho plausíveis, até que compreendamos melhor o nosso cérebro: A estupidez é parcialmente genética e parcialmente adquirida A porção genética da estupidez está programada em todos nós e consiste no "comportamento mamífero típico", o que quer dizer: uma boa porção do sistema nervoso humano está numa espécie de "piloto automático", tal como no sistema nervoso do chimpanzé‚ que se assemelha ao nosso, ou então para com o sistema nervoso mais distantemente relacionado, da vaca.

Os programas de territorialidade, hierarquia no bando e outros, representam estratégias evolucionárias estáveis e, portanto, funcionam de maneira mecânica, sem a interferência do pensamento racional. Esses sucessos evolucionários relativos se tornaram programas genéticos devido ao fato deles funcionarem suficientemente bem para o mamífero ordinário nos assuntos ordinários dos mamíferos. Eles se transformam em estupidez nos seres humanos, onde os centros-corticais superiores foram desenvolvidos como um sistema de monitoração para injetar técnicas de sobrevivência mais sofisticadas, e para corrigirem os programas estereotipados com outros mais flexíveis.

Em resumo, enquanto um ser humano obedecer aos programas genéticos e do bando primata, sem respeitar ou receber qualquer retorno da córtex, aquele humano está agindo como um macaco, e ainda não encontrou meios de utilizar o novo cérebro.

A porção adquirida da estupidez é o resultado da enculturação, que é o processo pelo qual o sistema nervoso humano, flexível, polivalente, sofre um processo de lavagem cerebral para abandonar a sua flexibilidade, e convencido a imitar (mímica, comportamentos estereotipados, crenças, valores, etc..., da tribo a qual ele pertence.

O comportamento primata somente se modifica sob o impacto de uma nova tecnologia.

Um bando de chimpanzés irá repetir roboticamente os mesmos comportamentos por milênios ou mais; se alguém os ensinar como usar paus para obter alimento ou então uma linguagem de sinais simples, eles irão imediatamente modificar o seu comportamento sob o "choque" dessa nova tecnologia. As sociedades humanas (por exemplo: China, Bizâncio) podem também permanecer estáticas e repetitivas por longos períodos de tempo, até que novas tecnologias desencadeiem novos comportamentos.

Primatas domesticados (humanos) mudaram mais nos últimos cem anos do que em toda a história anteriormente, debaixo do impacto de uma "acelerada aceleração de tecnologias". Os irmãos Wright, Edison, Einstein, Ford, etc..., desencadearam mais modificações de comportamentos do que todos os outros revolucionários políticos deste século, sejam da direita ou esquerda.

Dos pontos anteriores segue-se que a forma mais rápida de modificar o comportamento primata‚ é introduzindo uma nova tecnologia, e que a tecnologia‚ é o remédio mais forte que pode ser administrado para curar a estupidez, ou pelo menos no sentido de aliviá-la um pouco.

O comportamento genético se modifica com muito maior velocidade do que o comportamento adquirido quando uma tecnologia nova é introduzida, porque o código genético contém aquilo que Lorenz denomina de "buracos", ou pontos de vulnerabilidade de Imprint, onde novos imprints (redes de novos circuitosneuro-genéticos) podem ser formados. O choque e a confusão, que são dois subprodutos de uma nova tecnologia, podem disparar este tipo de vulnerabilidade de imprint (vide 'Exo-ps Cholog' de Thimothy Leary e 'How real is real' de Paul Watzlawick) . A inteligência superior é a habilidade de receber, integrar e transmitir novos sinais rapidamente. Isto segue a definição de Wiener em 'Cibernetics', onde para "viver deforma eficiente temos de viver com a informação adequada", e também da 'Teoria Matemática da Comunicação' de Shannon.

A estupidez é um bloqueio na habilidade de receber, integrar e transmitir novos sinais rapidamente. Programas genéticos, se não forem corrigidos por novos imprints, podem gerar este tipo de "cegueira aos sinais de informação": o comportamento genético‚ mecânico, inconsciente, não é passível de ser corrigido pelos circuitos de retro-alimentação dos centros nervosos superiores. A enculturação (se identificar os mapas de realidade tribais com a realidade) pode também gerar esta cegueira aos sinais: os sinais não consistentes com a mitologia tribal são reprimidos, ignorados,recobertos com projeções ou distorções, até que se amoldem aos mitos locais, ou simplesmente são esquecidos muito rapidamente.

Os primatas domesticados, como os selvagens, desejam principalmente que um MACHO ALFA os liderem. Quanto mais esta figura vier a se aproximar do arquétipo primordial, isto é: o babuíno mais mal encarado e mais temperamental do bando - mais fervorosamente os outros primatas o seguirão. Isto explica a aparentemente inexplicável ascensão ao poder dos tipos evidentemente sub-humanos de Mussolini, Nixon, Stalin, Hitler. A lógica primata é: "se ele é assim tão ruuuuim" no sentido em que a palavra "ruuuuim" é utilizada dentro da comunidade de uma favela, "ele irá fazer os bandos de primatas competidores fugirem com os rabos entre as pernas.

Depois de encontrarem um macho alfa para liderá-los, os primatas domesticados então buscam um bode expiatório a quem culpar pelos seus problemas. Eles agem desta maneira porque a resolução de problemas exige inteligência, e existe muito mais estupidez do que inteligência neste planeta. Os primatas domesticados não são otimistas no que se refere a resolverem os seus problemas, que lhes parecem insolúveis no seu estado confuso atual, situados como estão entre os reflexos mamíferos e a consciência objetiva. É mais fácil para uma mente estúpida culpar alguém pelos seus problemas.

A função principal do macho alfa num bando de primatas domesticados é a de encontrar denunciar e liderar a perseguição de tais bodes expiatórios, sejam eles internos ou externos.

Para os primatas selvagens, assim como para os outros mamíferos, as emoções funcionam como sinais de emergência, mobilizando a energia para as situações de "ameaça", ou seja, aquelas que desafiam a territorialidade ou o "status" na hierarquia do bando.

Para os primatas domesticados, as emoções servem tanto para desempenharem as funções acima, como também para as duas novas funções tornadas possíveis pela existência do novo cérebro, e pelas suas capacidades de simbolização. Estas duas novas funções, são:

1. Combater o Tédio.
2. Ganhar Status ou Poder.

Primatas selvagens, assim como os outros mamíferos não possuem defesas contra o tédio. Eles simplesmente vão dormir quando nada estimulante está acontecendo. Isso também funciona como uma estratégia evolucionária interessante na medida em quem impede que o animal se meta em complicações: você se torna muito menos visível a um predador quando está imóvel do que quando em movimento; você tem menor probabilidade de enfiar as suas patas ou focinho num vespeiro, etc. Os primatas domesticados aprendem a imitar os seus parentes, uma habilidade que foi transmitida pelos hominídeos ao longo de milênios, como usar as emoções para fugirem ao tédio.

A única outra maneira de espantar o tédio num complexo primata tal como a humanidade é a de aumentar a consciência e a inteligência. Isto parece não entusiasmar muito o primata ordinário, que prefere inventar jogos emocionais (novelas, grandes espetáculos dramáticos), para manter a vida estimulante. Os escritos de Eric Berne e os dos Analistas Transacionais estão dedicados principalmente ao estudo e catalogação destes jogos emocionais ou "chupetas".

Entre os primatas domesticados, as emoções também conferem status e poder. Isto quer dizer que a pessoa mais emocional num bando "domina" todas as demais: os outros devem reagir de acordo com as emoções dele ou dela ou então fugir, retirando-se completamente do local.

Quase todas as crianças começam a aprender esses jogos emocionais estereotipados ou "chupetas" de parentes ou irmãos mais velhos, a partir da idade de dois anos. Elas então experimentam com estas táticas de poder (política mamífera), até que tenham aprendido como ganhar vantagens (vitórias simbólicas) pelo método da chantagem emocional. Muito poucas crianças aprendem, dos parentes, professores ou de alguém mais, as técnicas da solução racional dos problemas.

Dos itens 1 e 2 se conclui que neste planeta primitivo a maioria das pessoas irá tentar lidar com os seus problemas de forma simbólica, pelo jogo das emoções, e relativamente poucas pessoas irão saber como resolver os seus problemas de modo racional.

A estupidez sendo parcialmente genética e parcialmente adquirida pela enculturação parcialmente pela imitação de jogos emocionais para a aquisição de status, é altamente contagiosa. O elemento mais estúpido de um grupo inevitavelmente arrasta todos os demais para o seu nível. Tentar discutir com uma pessoa emocional é frustrante porque é inútil; a única maneira de "negociar" com elas, além de escapar da situação, é desafiar o seu jogo emocional com um contra-jogo ainda mais forte. Normalmente este novo jogo é denominado de "culpa".

Uma vez que o comportamento primata pode ser modificado por nova tecnologia, a única cura para a espécie humana deve ser uma tecnologia que em si mesma aumente a inteligência de maneira imediata e permanente.

Tal tecnologia de aumento da inteligência deve ser hedônica, isto é, deve oferecer um maior prazer aos seus fregueses do que as demais do mercado senão corre o risco de não se espalhar de forma rápida. Quando um tal aparelho de elevação hedônica da inteligência for inventado, os mandantes da sociedade tentarão suprimi-lo, como uma ameaça à estabilidade.

Se um tal aparelho elevador hedônico da inteligência já foi inventado, ele deve ter sido reprimido. Os pesquisadores devem ter sido aprisionados ou intimidados; os seus distribuidores devem ter sido perseguidos com maior vigor do que o seriam assassinos ou ladrões; o próprio aparelho seria denunciado como algo terrível e perigoso em todos os meios de comunicação da massa.

Até que a existência de um aparelho hedônico de aumento da inteligência seja provada deforma totalmente não-ambígua, certas medidas podem ser tomadas para tentarmos minar a estupidez pelo menos um pouco.

A estupidez da biosobrevivência está "imprintada" quase que imediatamente após o nascimento, e é gerada pelo pavor traumático (devido às nossas práticas primitivas de cuidados ao recém-nascido) e assume a forma de uma ansiedade crônica. Esta é epidêmica na nossa sociedade: uma pesquisa feita pelos Serviços de Saúde Pública dos Estados Unidos em 1986 mostrou que 85% da população apresenta algum sintoma de ansiedade crônica, sejam palpitações cardíacas, pesadelos freqüentes ao dormir, tonturas, cansaço fácil, etc. Isto geralmente é acompanhado por uma depressão crônica. Nas suas formas mais extremas podemos encontrar o autismo ou a catatonia, que são decisões biopsíquicas ou celulares de que os seres humanos são demasiadamente desagradáveis para que valha a pena se relacionar com eles, ou então, podemos encontrar a paranóia, a arte sutil de encontrar inimigos em todos os lugares, principalmente entre os nossos melhores amigos.

A estupidez da biosobrevivência causa tanto stress no organismo e tanta alienação dos demais seres humanos, que ela cria a estupidez em todos os outros circuitos igualmente e portanto, previne o desenvolvimento de um alto nível de inteligência em qualquer circuito.

A estupidez da biosobrevivência pode ser aliviada pela prática de vários tipos de artes marciais (aikidô, karate, kung-fu, etc.), pela prática de "asanas", a técnica iogue de manutenção postural por longos períodos de tempo todos os dias; pelos "movimentos Gurdjeffianos" ou então por alguma psicoterapia eficiente. A prática do "asana" e as psicoterapias demoram mais tempo para surtirem efeitos, porém podem ser necessárias nos casos mais agudos.

A Estupidez Emocional‚ é "imprintada" quando a criança está aprendendo as "políticas familiares" pela primeira vez (jogos de hierarquia mamífera). Tipicamente, a vítima é confrontada com todas as situações problemáticas possíveis de serem resolvidos nas relações inter-pessoais com algum jogo emocional estereotipado, por exemplo: um mau humor prolongado, uma explosão emocional, "depressões", uma tendência ao alcoolismo, ameaças de suicídio, gritos, berros, quebrar coisas na tradicional coreografia de um primata frustrado, e muito mais. Um ou outro desses reflexos emocionais robóticos podem ser reconhecidos em cerca de 99% da população.

A estupidez emocional pode ser aliviada pela respiração iogue, conhecida como "pranayama" ou pelas técnicas de Gurdjieff de estabelecimento de um "Observador" que monitora os reflexos emocionais, isto é: os torna "conscientes" ao invés de "mecânico". As técnicas de "pranayama" produzem resultados mais rápidos, enquanto que as técnicas Gurjeffianas produzem resultados mais permanentes.

A Estupidez Semântica‚ "imprintada" quando a criança mais velha começa a lidar com palavras e (artefatos abstratos produzidos pelos centros cerebrais superiores depois que a linhagem se separou da espécie dos primatas). A forma mais persistente de estupidez semântica consiste na confusão do mapa de realidade local (tribal) com o todo da Realidade. O Dogmatismo, sistemas ideológicos rígidos e mapas bizarros da realidade(esquizofrenias ideacionais) também abundam. A cegueira simbólica, que vai desde o analfabetismo até ao analfabetismo matemático ou artístico, é também muito comum e frequentemente encontrada naqueles que são extremamente habilidosos em algum campo estreito de símbolos (especialista), por exemplo: o pintor que não sabe sequer o que é uma equação quadrática ou o cientista que não consegue ou não se motiva a ler poesia, etc.

A Estupidez Semântica pode ser aliviada por uma dieta rica em lecitina e proteína, por cursos de atualização e reciclagem em leituras, e no método científico e pela prática da Semântica Geral.

A Estupidez Sócio-sexual‚ imprintada quando o DNA desencadeia a mutação em direção à puberdade. Ela consiste na repetição robótica de um papel sexual estereotipado, geralmente acompanhado por uma firme e profundamente enraizada convicção de que todos os outros demais papéis sexuais são anormais ("loucos" ou"maus) O único alívio para a estupidez sócio- sexual que temos atualmente à disposição são as várias formas de psicoterapia, sendo que as formas de psicoterapia de grupo ou dos Encontros são as mais eficientes.

O alívio ou a cura total destes quatro tipos de estupidez produziria seres humanos que se aproximariam da definição idealística dada por Robert Heinlein no seu "Tempo Suficiente para o Amor":

"Um ser humano deve ser capaz de trocar uma fralda, de planejar uma invasão, esquartejar um porco, projetar um edifício, manobrar um navio, escrever um soneto equilibrar orçamentos, construir um muro, reduzir uma fratura, confortar os agonizantes, cumprir ordens, dar ordens, cooperar, agir sozinho, resolver equações analisar um novo problema, revolver estrume, programar um computador, preparar uma refeição saborosa, lutar eficientemente e morrer galantemente".

Grosseiramente falando, se você puder desempenhar 14 dos 21 programas de Heinlein você liberou 2/3 da sua inteligência potencial e, portanto é 2/3 de um ser humano. Se você pode apenas lidar com sete delas, você é apenas 1/3 do ser humano. Resultados acima de14 significam que você provalvemente é um gênio e certamente sabe disso, enquanto que resultados abaixo de 7 significam que você provavelmente é um imbecil e que certamente não sabe disso (isto é, que você está convencido de que não é um imbecil, que o mundo na realidade é um lugar terrível para se viver e a sua inabilidade em lidar com a realidade é fruto mais da malignidade do mundo do que devido … sua própria estupidez)

Uma forma rápida de testar a inteligência, e que também indica a trajetória do seu desenvolvimento, é "Se o mundo lhe parece estar cada vez maior e mais divertido a cada momento que passa, então o seu quociente de inteligência está aumentando sistematicamente" se o mundo lhe parece estar cada vez menor e cada vez mais ameaçador, a sua estupidez está aumentando sistematicamente.

Lembre-se do provérbio Sufi:
"Existe Conforto Na Estupidez".

11 comentários:

  1. Ari,já tive a oportunidade de questionar o seu estudo sobre evolução no outro blogg,não acredito que fazer toda a história humana a partir de ''teses evolucionistas'' seja um bom negócio,mesmo porque a evolução biológica não é um projeto da espécie rumo a formas superiores de existência;complexidade orgânica é diferente de superioridade biológica,o que importa para a biologia é o nixo ecológico.
    Uma bactéria é tão adaptada ao seu nixo(meio ambiente e função)quanto nós ao nosso(mais do que nós até).
    Evolução é acidente,e muitas vezes um acidente ruim,alguns animais podem ter desaparecido quando sua variação genética não teve correspondência com a mudança no ambiente.
    Uma grupo de peixes desenvolveu patas,isso era ruim no meio aquático,dificultava o nado,mas quando as águas recuaram,eles sairam do meio aquático.
    Heitor Reis de Oliveira.
    Salvador,BA.

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  2. Também não concordo quando vc estabelece uma distinção muito radical entre pensamento racional e pensamento simbólico,a tecnologia não depende muito de uma razão ''científica'',nem uma razão ''científica'' tem necessariamente um correlato tecnológico,sabe-se que a biologia surgiu séculos depois da invenção do microscópio.O microscópio foi inventado em 1591 por Zacharias Janssen,mas não se prestou a nenhum estudo ''científico'' até o século XIX.
    A tecnologia pode existir,apesar de uma simbologia qualquer.
    A simbologia de geometria de tipo euclidiana(plana)não impediu que os gregos antigos ''soubessem'' que duas retas paralelas vão se encontrar no infinito.
    Creio que é a alteração na percepção coletiva que comanda a utilização de uma tecnologia e lhe dá uma finalidade que nem sempre esteve no seu projeto.
    Heitor Reis de Oliveira
    Salvador,BA.

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  3. Também creio que para nós a questão fundamental não saber o quanto podemos conhecer,mas que valor damos ao conhecimento,Feyreband foi um gênio da epistemologia ''moderna'',mas pertenceu a juventude Hitlerista,isso,apesar de sua inteligência incomum.
    Os primeiros a descobrirem a fundição do ferro,fizeram espadas e escravizaram os outros.
    Toda demonização da ''ciência'' e da técnica é estupidez,mas toda fé exagerada também.
    Heitor Reis de Oliveira
    Salvador,BA.

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  4. Por último,gostaria de considerar que a estagnação técnica se deve muito mais a questões sociais do que a comando evolutivo,nosso processo evolutivo ocorre mais fora do corpo,já completamos a especialização dos tecidos que nos permitem trabalhar o espaço.
    Os egípcios não usaram a máquina a vapor de Herão,porque a mão de obra escrava era abundante.
    O Nordeste do Brasil não se adaptou ao fenômeno cíclico das secas,porque esteve(e está)submetido a um modelo colonial-agrário-exportador-extensivo.Nenhuma tecnologia deve servir aos interesses locais.
    Heitor Reis de Oliveira
    Salvador,BA.

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  5. Heitor, aqui só quem pode comentar sem ter lido o texto é a Thais.

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  6. Claro!Minha leitura não é satisfatória,devo ler de novo?
    Heitor Reis de Oliveira
    Salvador,BA.

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  7. aaaa, o texto é do RAW.
    aqui um monte de texto sobre estupidez pelos olhos do "tio roberto antônio":
    http://parrachia.blogspot.com/2008/10/raw-uma-pequena-coletnea.html

    o seu texto:
    http://www.nokhooja.com.br/temas/02/psicologia/dinamica_estupidez.pdf

    meu favorito dessa série:
    http://www.nokhooja.com.br/temas/02/psicologia/neuroeconomia_estupidez.pdf

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  8. Heitor, não se trata de "fazer toda a história humana", mas sim de extrairmos, do que se conhece da evolução, conhecimentos que nos sejam úteis para avaliarmos nosso comportamentos como animais mamíferos que somos.

    Já sua crítica com relação à tecnologia achei bem mais procedente. Trata-se de uma intuição que pode render. Confesso que não sabia dessa história de que os egipcios dispunham do projeto de máquinas a vapor e que não usaram por acharem a mão de obra escrava mais conveniente. Você poderia nos contar essa história com mais detalhes, se possível citando fontes?

    Quanto à sua critica ao conhecimento, me mostre onde, no texto, foi insentivado o conhecimento pelo conhecimento, que é o que você deu a entender.

    E por último, porque você sempre coloca Salvador,BA. no final dos seus comentário? É por causa das micaretas, do acarajé ou de alguma promessa feita ao Doutor Antônio Carlos Magalhães? Por obséquio, ele é avô da Mallu?

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  9. Epa,nem sabia que vc respondeu meu comentário.Bom,a história dos egípcios é ''bem conhecida'',a máquina a vapor foi inventada por Herão,soube disso no Discover Channel(Na época das vacas gordas em que tinha tv por assinatura lá em casa,confesso sou um pequeno ''burguês'').Herão era engenheiro grego erradicado no Egito de Ptolomeu(refiro-me a dinastia),mas isso não é nenhuma surpresa,porque os povos antigos já dispunham de considerável tecnologia e opitavam,por vezes,pela mão de obra escrava,isso tenho como provar,com referência de textos(que li é claro).
    Se vc quer um exemplo de como os pré-conceitos e injustiças sociais ''esbarram'' no saber,lá vai uma:Platão dizia que a GEOMETRIA É A CIÊNCIA DA ARISTOCRACIA,PORQUE ESTABELECE OS IGUAIS NA PROPORÇÃO SUPERIOR DOS DESIGUAIS,E A ARITMÉTICA É A CIÊNCIA DA DEMOCRACIA(DO POPULACHO NO ENTENDER DE PLATÃO),PORQUE A MÉDIA ARITMÉTICA NIVELA A TODOS POR BAIXO.
    Não é a-toa que os gregos foram tecnologicamente atrasados em relação ao Oriente,também porque a engenharia era considerada ''arte de escravo''.
    Heitor Reis de Oliveira
    Salvador,BA(MACUMBAAAA...RARARA!)

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  10. Sei que vc não quer conhecimento pelo conhecimento,mas às vezes eu acho que vc não coloca isso direito no texto,sei lá,às vezes vc parece um Augusto Comte que tem uma fé exagerada na tecnologia,vc certamente quer conhecimento pela ação,o que eu não concordo é com a sua visão sobre tecnologia...(calma!não sou nenhum inimigo da técnica).
    E fazendo um link com a sua resposta do outro post:EU SEI QUE VC É HETERO...uma pena...ops que comprometedor.....
    Heitor Reis de Oliveira
    ..................(Tirei a macumba,viu?Calma agora)

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